segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O SER E O PODER




O SER E O PODER
                                                      
Tomo I

              Somos aquilo que a nossa pele quer que sejamos. Ou seja: somos  do que vem de fora para dentro. Ninguém nasce bom, ninguém nasce ruim. Quando nascemos abrimos os nossos poros, os nossos ouvidos, nossos olhos, nossas narinas, nossa boca, nosso cérebro. Fazemos isto para absorvermos o calor, o frio, ouvir os sons, olhar o mundo, aprender os cheiros, os sabores, os conhecimentos, a partir de então somos alguém, um sujeito, um ser pensante. Este “mecanismo” é ato contínuo, não para nunca até o dia da inevitável morte. É dessa dinâmica que surgem as pessoas que contribuem positiva ou negativamente para a construção de uma sociedade. A adequação de cada um de nós a uma dessas sociedades depende das escolhas que fazemos. Ora, se existe o certo por que optar pelo errado? Mas, o que é certo e o que é errado? A questão que confunde o cidadão é saber em que valores apostar. E que valores são estes? Família, amigos, dinheiro, cultura, status, enfim!

Em breve enviarei o Tomo II...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ORGULHO DE SER BRASILEIRO


ORGULHO DE SER BRASILEIRO

Foi emocionante. Lá estava o Joaquimzão com um sorriso de criança, pueril até. Joaquim Benedito Barbosa Gomes. Tem nome mais brasileiro do que este? Sou faltou o Silva. Mas, é melhor assim! Humilde, de acordo com a sua origem, humildade comprovada através dos seus parentes que estavam presentes à sua posse e depoimento despretensioso da sua mãe quando asseverou que não deu nada para ele, a não ser orações e que ele chegou onde chegou pelos seus próprios esforços!

Tem gente que chegou muda e saiu calada. Claro, em um ambiente em que se respira democracia, em que a Lei é observada em seu maior grau, a única atitude era comportarem-se como múmias!

E o discurso do Ministro Luiz Fux que, indo de encontro às orientações do cerimonial, agradeceu a presidente por ele fazer parte daquela Corte para, em seguida, fazer o mais perfeito discurso que já ouvira quanto ao modus operandi dos magistrados quando no exercício das suas funções. Ou seja: agradecido sim, submisso jamais! Espetacular assertiva que ecoou em todo plenário e que encheu os milhões de brasileiros que assistiam à cerimônia. Nunca senti tanto “orgulho de ser brasileiro”!

Presidente Joaquim Barbosa, que o Grande Arquiteto do Universo continue a abençoá-lo!

ORLANDO FAZIO


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONSCIENCIA SEXUAL - DIREITO A ADVERSIDADE NEGRA


O trocadilho espelhado no neste artigo é provocativo, não por homofobia, não por racismo, o texto deixa isto claro. Serve apenas para demonstrar um pouco da minha perplexidade de como determinadas coisas se processam em nosso país.         

  CONSCIÊNCIA SEXUAL  -  DIREITO A ADVERSIDADE NEGRA

Aos 735 meses e 11 dias de vida ainda tenho uma tremenda dificuldade de entender determinadas coisas que acontecem no meu Brasil.
Claro que todos têm que buscar um lugar ao sol. Mas, será que já não está evidente para nós que o ser humano é humano independente de ser branco, amarelo, vermelho, negro, ter olhos castanhos, verdes azuis, pretos, ajabuticabados, amendoados, que não importa se são héteros ou homossexuais, enfim, que não são as características físicas ou preferências que os fazem diferentes uns dos outros.
Todos somos criaturas de Deus. A única diferença identificada e clara é no que se refere à inteligência do humano ao contrário do animal irracional, que age por instinto. Instinto este que às vezes superam a nossa inteligência.
O que acho mais estranhas são as maneiras através das quais se querem obter os seus direitos. Vejamos então a parte que cabe aos homossexuais: “um funcionário de uma empresa, seja ele um supervisor, um gerente, um diretor que é homossexual e que quer ser reconhecido e respeitado como tal, tem condição de obter sucesso no seu intento indo às ruas travestido com roupas as quais não fazem parte do seu dia a dia e que nunca serão usadas em ambiente de trabalho? Usam fantasias das mais estapafúrdias, agressivas até e beijam-se escandalosamente. Sem fazer comparações, mesmo acostumados a ver casais heterossexuais beijarem-se, a nossa cultura não aceita que isso aconteça de maneira a constranger a quem esteja em um ambiente coletivo. Como pode um subordinado respeitar um superior hierárquico que tem um comportamento tão adverso quando da busca por direitos que são legítimos”. Creio que o erro está na forma!
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Com relação à segregação racial este é um erro que só não deve ser esquecido para não ser repetido. Definitivamente só deve fazer parte da história, de uma lamentável história da qual, graças a Deus, não fizemos parte! Imagine escravizar uma pessoa por causa dar cor da sua pele. Será que faríamos isto hoje? Seria como você subjugar uma pessoa para estar à sua disposição, sem qualquer remuneração, a não serem as três refeições principais, só porque ela é pobre! E os direitos naturais da pessoa?
O governo tem estabelecido cotas visando evitar segregação em faculdades. O percentual estabelecido segrega parte de alunos de cor negra e de alunos vindos de escolas públicas. Ou seja: no Brasil, o brasileiro não deve segregar outro por ser negro ou pobre. Só o governo pode! O colega que senta ao lado do outro que tem a cor negra o olhará com desconfiança, pois ele poderá estar ali sem o devido Mérito. Cor não é mérito! O negro não é menos inteligente do que qualquer um dos seus semelhantes! O universitário advindo de escola pública com certeza não dará uma contribuição científica de qualidade ao país que justifique o investimento feito pela universidade, oriundo dos impostos dos contribuintes. O pobre não tem condições de acessar a faculdade em igualdade de condições daqueles que pertencem a escol, não porque sejam menos inteligentes, é que nas escolas públicas a orientação é para que os alunos não sejam reprovados de maneira a que o Estado apresente Índices de Desenvolvimento Humano que promovam os seus governantes, abandonando vergonhosamente a Meritocracia! Portanto, creio que o erro está na forma!

ORLANDO FAZIO

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ÉTICA


                                                          ÉTICA

Instado, por uma leitora nossa, a discorrer sobre ética me ative à leitura do material que dispunha (livros, impressos, etc..), estribado ainda nos conceitos formados sobre o tema ao longo da vida, resolvi por a termo a minha incumbência.
Entretanto, resolvi fazê-lo de maneira simples, para rápido entendimento, pois, no material pesquisado, encontrei locuções como axioma, axiologia, deontologia, o que poderia, de alguma maneira, dificultar a compreensão que se almeja.
A princípio vou valer-me de um conteúdo que circulou na internet há algum tempo e que espelha bem o caminho que quero percorrer. A história é a seguinte: “Um pai, para satisfazer às vontades do filho, resolve ensinar-lhe a pescar no penúltimo dia em que estava em vigor a proibição da pesca na sua cidade, de maneira a que ele se tornasse apto, para tão logo que o impedimento acabasse. Acontece que, por sorte de principiante, no primeiro lance o estreante pescador fisgou um peixe e, aos pulos, comemorou o feito. Todavia, para o seu desencantamento, o seu pai informou que ele teria que devolver o peixe ao rio, pois ainda faltavam cinco minutos para que a proibição fosse suspensa. Atônito,  o jovem aprendiz questionou ao pai por que deveria devolver a sua pesca se em poucos minutos a permissão para a sua recreativa atividade seria concedida e, por outro lado, “ninguém estava vendo o que ele fizera”, ao que tempestivamente retrucou o seu genitor dizendo: “não importa que as outras pessoas saibam que nos comportamos de maneira errada, antes delas precisamos estar conscientes dos nossos atos”! Ou seja: os nossos comportamentos  é que determinam se somos éticos para conosco e éticos para com a comunidade em que estamos inseridos. No exemplo vislumbrado ficou evidente que acima das vontades, das paixões, dos prazeres, das metas pessoais, os valores morais, a harmonia, as finalidades últimas, é que determinam se um ser humano é ético e, por isto, tem moral para exigir que se observem a universalidade e a perfectibilidade.
Orlando Fazio