O trocadilho espelhado no neste artigo é provocativo, não por
homofobia, não por racismo, o texto deixa isto claro. Serve apenas para
demonstrar um pouco da minha perplexidade de como determinadas coisas se
processam em nosso país.
CONSCIÊNCIA SEXUAL - DIREITO A ADVERSIDADE NEGRA
Aos 735 meses e 11 dias de vida ainda tenho uma tremenda
dificuldade de entender determinadas coisas que acontecem no meu Brasil.
Claro que todos têm que buscar um lugar ao sol. Mas, será que
já não está evidente para nós que o ser humano é humano independente de ser
branco, amarelo, vermelho, negro, ter olhos castanhos, verdes azuis, pretos,
ajabuticabados, amendoados, que não importa se são héteros ou homossexuais, enfim,
que não são as características físicas ou preferências que os fazem
diferentes uns dos outros.
Todos somos criaturas de Deus. A única diferença identificada
e clara é no que se refere à inteligência do humano ao contrário do animal
irracional, que age por instinto. Instinto este que às vezes superam a nossa
inteligência.
O que acho mais estranhas são as maneiras através das quais
se querem obter os seus direitos. Vejamos então a parte que cabe aos homossexuais:
“um funcionário de uma empresa, seja ele um supervisor, um gerente, um diretor
que é homossexual e que quer ser reconhecido e respeitado como tal, tem
condição de obter sucesso no seu intento indo às ruas travestido com roupas as
quais não fazem parte do seu dia a dia e que nunca serão usadas em ambiente de
trabalho? Usam fantasias das mais estapafúrdias, agressivas até e beijam-se
escandalosamente. Sem fazer comparações, mesmo acostumados a ver casais
heterossexuais beijarem-se, a nossa cultura não aceita que isso aconteça de
maneira a constranger a quem esteja em um ambiente coletivo. Como pode um
subordinado respeitar um superior hierárquico que tem um comportamento tão adverso
quando da busca por direitos que são legítimos”. Creio que o erro está na
forma!
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Com relação à segregação racial este é um erro que só não
deve ser esquecido para não ser repetido. Definitivamente só deve fazer parte
da história, de uma lamentável história da qual, graças a Deus, não fizemos
parte! Imagine escravizar uma pessoa por causa dar cor da sua pele. Será que
faríamos isto hoje? Seria como você subjugar uma pessoa para estar à sua
disposição, sem qualquer remuneração, a não serem as três refeições principais,
só porque ela é pobre! E os direitos naturais da pessoa?
O governo tem estabelecido cotas visando evitar segregação em
faculdades. O percentual estabelecido segrega parte de alunos de cor negra e de
alunos vindos de escolas públicas. Ou seja: no Brasil, o brasileiro não deve
segregar outro por ser negro ou pobre. Só o governo pode! O colega que senta ao
lado do outro que tem a cor negra o olhará com desconfiança, pois ele poderá
estar ali sem o devido Mérito. Cor não é mérito! O negro não é menos
inteligente do que qualquer um dos seus semelhantes! O universitário advindo de
escola pública com certeza não dará uma contribuição científica de qualidade ao
país que justifique o investimento feito pela universidade, oriundo dos
impostos dos contribuintes. O pobre não tem condições de acessar a faculdade em
igualdade de condições daqueles que pertencem a escol, não porque sejam menos
inteligentes, é que nas escolas públicas a orientação é para que os alunos não sejam
reprovados de maneira a que o Estado apresente Índices de Desenvolvimento Humano
que promovam os seus governantes, abandonando vergonhosamente a Meritocracia!
Portanto, creio que o erro está na forma!
ORLANDO FAZIO