terça-feira, 16 de outubro de 2012

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS X O MONGE E O EXECUTIVO


                                             
O livro "O Monge e o Executivo" continua sendo um dos mais lidos no mundo. Na época em que estava na acadêmia nos foi perguntado qual a relação das lições contidas no livro e curso de Gestão Estratégica de Pessoas, ao que dei a seguinte interpretação e que gostaria de dividir com vocês.
Orlando Fazio


                                                         O MONGE E O EXECUTIVO


Considerando que Gestão Estratégica de Pessoas visa a que Gestores encontrem meios para estimular os seus liderados a realizar as suas tarefas, a proporcionar-lhes um ambiente de trabalho saudável e um clima organizacional que os motive a permanecer nas suas empresas, o livro O Monge e o Executivo trata da matéria de maneira bem ilustrativa quando observadas lições do ex-executivo que se presta a tal missão, assim como dos personagens que fazem parte de todo o enredo.

O lance histórico de Lee Hoffman que, quando militar, não permitiu que oficiais e soldados japoneses fossem humilhados quando sob a sua guarda, fazendo com que eles fossem tratados com dignidade, mesmo indo de encontro às ordens dos seus superiores, já indicam o caráter daquele que seria responsável pelo treinamento dos voluntários a tornarem-se líderes dos seus subordinados em suas organizações.

O princípio básico da mensagem é: “Para liderar você deve servir”.

A humildade, valorizar o grupo, saber ouvir, que é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver, são comportamentos de suma importância, uma vez que os empregados passam boa parte do dia trabalhando e vivendo no ambiente criado pelo líder.

Destaca o livro a influência que o líder deve ter sobre os outros, que é a verdadeira liderança, a disponibilidade para todos e a enorme doação pessoal que é imprescindível no desempenho do seu papel, posto que as pessoas precisam trabalhar entusiasticamente para atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.

Autoridade, ao invés de poder, honestidade, confiabilidade, bom exemplo, cuidado, compromisso, bom ouvinte, conquistar a confiança das pessoas, tratar as pessoas com respeito, encorajar pessoas, atitude positiva e entusiástica, são a receita mágica pra que o gestor desempenhe a altura os seus desafios.

O livro aborda sobre características pessoais, comportamentos, atitudes, etc., que são temas focais para a Gestão Estratégica de Pessoas.

Enfatiza o autor sobre a necessidade do bom relacionamento, chamando a atenção de que “a chave da liderança é executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos”.

A empresa se mantém de resultados. Estes só acontecem quando os clientes estão satisfeitos com os seus produtos e/ou serviços, e isto só ocorre quando as pessoas que os produzem estão satisfeitas, razão pela qual o moral, a confiança, compromisso dos empregados têm que estar em alta, o que se detecta através do relacionamento.

Assim como reportado nos módulos de Gestão Estratégica de Pessoas, a leitura do livro indica que a satisfação do empregado está no tratamento digno e respeitoso, sentimento de participação e a capacidade de contribuir pra o sucesso da organização, sempre estão acima do dinheiro.

Um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam servir aos clientes. “Para liderar você deve servir”.

Lições importantes como saber diferenciar necessidades de vontades têm destaque, pois diferentemente destas, as primeiras permitem o crescimento dos liderados, e esta é uma preocupação que deve estar latente nas mentes dos líderes.

Todas pessoas devem ser tratadas com respeito, seja no ambiente de trabalho, de casa, de lazer, etc..

A metáfora da jardinagem quanto à preparar o solo, plantar a semente, adubá-lo, regá-lo, livrá-la de pragas, para poder ver os frutos e flores crescerem, indicam bem o que deve ser feito com as pessoas, ou seja: criar situações adequadas para que o crescimento se dê. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O CLIENTE


                                                                  O CLIENTE

O cristão crê que Deus é eterno. O empresário, cristão ou não, sabe que sem cliente a sua empresa não será eterna. Pelo menos este é o desejo de todo empreendedor que inicia um negócio: “Que a sua empresa perdure por gerações”!

Nos atuais dias é comum ouvir-se falar em Satisfação de Clientes. Sim Cliente com letra maiúscula. Não pode ser de outro jeito! Então, aquela história de que o negócio acabava quando a venda era concretizada definitivamente “morreu”. Vendeu, ótimo! Vamos garantir a fidelização do cliente. Vamos continuar com a conquista. A primeira venda não significa que ele vai continuar a comprar no mesmo lugar. Tudo depende de como foi feita a primeira venda.

Algumas coisas não acontecem naturalmente. Mas, pode sim, depois de adotados alguns procedimentos e estes tiverem sido absorvidos por todos que têm contato com os clientes externos. O relacionamento com os usuários dos serviços ou dos produtos evolui para um tratamento eficaz que acontecerá “naturalmente”, de acordo com as técnicas de um bom atendimento, de conhecimento do produto, da necessidade do cliente!

Se um provável cliente liga para a sua empresa, o Call Center tem que atender a chamada antes do terceiro toque. Se ele vai a sua empresa, a recepcionista o encaminha imediatamente para quem possa atendê-lo com propriedade. Se o vendedor é quem vai fazer a prospecção, então ele precisa conhecer a empresa a qual vai visitar, como o seu produto poderá atender às suas eventuais necessidades, qual o equivalente da concorrência, com quem vai falar (procurar agendar previamente), enfim, munir-se de todo (todo) conhecimento possível para “vender” a segurança que o “prospecto” necessita para passar a usar o seu produto, em detrimento a um outro que ele já conhecia e utilizava. Se o vendedor não demonstrar segurança do que significa o seu produto agregado na empresa do cliente, se não conquistar a confiança do cliente, é melhor mudar de profissão. Cabe neste caso ao empresário ter elementos para monitoração das atividades dos seus representantes em função do retorno necessário para a sobrevivência da sua empresa, o que pode ser através de ferramentas gerenciais (relatórios, contatos pós-vendas, pós-entrega, pós-serviço) e supervisores.

O corpo de vendas, se bem admitido, terá tão somente que passar a conhecer o produto da empresa que estará alocado e adaptar-se à sua política de atendimento.

O corpo de funcionários da retaguarda terá que receber treinamento de maneira generalista de como funcionam todas as áreas da empresa e esta, por sua vez, deverá disponibilizar de uma estrutura (atender necessidades fisiológicas -instalações-móveis e utensílios -, instituir programas de reconhecimento e recompensa, treinamentos sistemáticos, programa de fidelização de clientes – contato permanente de todo corpo operacional - ) de maneira a garantir o retorno sobre o ativo.  

Independentemente da atividade da empresa, de quem sejam os seus acionistas, em que país esteja, o elemento mais importante é o CLIENTE!   

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


       RELIGIOSIDADE

Há alguns dias presenciei o desabafo, praticamente um monólogo, de um amigo a outro, sobre religião quanto às “práticas religiosas” que, segundo o protagonista, não atentam para a premissa básica dos ensinamentos de Deus que é a “operacionalização” do Amor.
Feita a leitura, gostaria de conhecer o seu ponto de vista de maneira a que possamos construir um juízo de valor. 
Orlando Fazio
-------------
Eis o diálogo:
AMIGO I - Venderam para mim que “religião é o ópio do povo”. 
Há alguns anos comecei a frequentar uma comunidade cristã que, pela circunstância em que fui atraído, fez-me muito bem, pois tirei dos ombros um enorme fardo que vinha carregando e, principalmente, aproximou-me mais de Deus. Esta aproximação deu-se pela leitura da Bíblia, que entendo ser o livro do amor, através de trabalhos voluntários nos diversos movimentos da igreja, conhecendo pessoas verdadeiramente voltadas para fazer o bem.
AMIGO II – Então tudo certo!
AMIGO I – Nada disto. Como diz o ditado “nem tudo são flores”. Com o passar do tempo, observando as diversas e variadas denominações, vejo que o objetivo de Deus, através do nosso senhor Jesus Cristo, está sendo desviado de maneira rápida e assustadora.
São pastores /padres que, de maneira até indisfarçada, apelam para o benefício pecuniário. Pastores /padres  que cuidam mais de encenações, da retórica, do templo mais bonito, das vaidades, de que do seu rebanho, das boas ações para a comunidade... .
AMIGO II – Seja mais específico.
AMIGO I - São irmãos que participam dos ministérios, não para ajudar ao próximo, mas para aliviar as suas próprias consciências, ou seja, agradar a si próprios. Pois bem, se pensam que estão agradando a Deus estão cometendo o maior erro das suas vidas.
O pior é que observamos disputas de poder, de evidência, de jactância.
Ora, a Bíblia tem ensinamento para todas as coisas, ou será que a sua leitura é praticada de maneira tão superficial que os “irmãos” não absorvem nem um pouco da sua seiva?
AMIGO II – Então você é contra a religião?
AMIGO I – Não. Por definição não sou contra a Religião. Contudo, temos que ficar atentos àqueles que querem impingir doutrinas, rituais, preceitos éticos e filosóficos adversos da vontade de Deus.
Sou a favor do louvor, da oração, da alegria em falar com Deus. E o que é que as igrejas fazem? Massificam o sofrimento, fazem músicas sofridas, cultos sofridos, carregados, ou seja: se a criatura psicologicamente, financeiramente ou emocionalmente não está bem, desmorona! A maneira praticada é quase uma abdução da alma da pessoa para que ela possa fazer parte de uma denominação.
Aprendemos que se estivermos felizes devemos louvar e se estivermos tristes da mesma maneira. Por que não tornar o nosso relacionamento com Deus uma ligação mais suave, e não esta coisa carregada que nos remete a um filho que não se relaciona bem com o pai.
Deus é amor e verdade e por esta é que deveríamos guiar os nossos passos em busca do primeiro.
AMIGO II – E o que fazer?
AMIGO I - Creio firmemente que só seremos uma só igreja quando não houver mais desvios. Creio que todo sofrimento pelo qual estamos passando e ainda vamos passar é por falta de boa vontade daqueles que lideram as igrejas e que dão prioridade aos seus interesses individuais.
Esta é minha ótica deste momento. Tenho 50% de chance de estar certo e 50% de estar errado. Rogo a Deus que me ilumine para que, em qualquer das possibilidades, tenha o discernimento para ser um agente de mudança em benefício de todos que buscam o crescimento espiritual na Santíssima Trindade.

OS PAIS DEVEM OU NÃO OUVIR A OPINIÃO DOS FILHOS


Pessoal.
Por achar interessante copiei este artigo do UOL e envio para vocês. Bom proveito. 

Orlando Fazio
====================================
Veja dez situações em que os pais devem ou não ouvir a opinião dos filhos
Crianças podem opinar sobre o que comprar no supermercado, mas a decisão sempre será dos pais
Pare um minuto e observe sua família. Se o grande tomador de decisões sobre o restaurante onde todos vão jantar no fim de semana, ter ou não um cachorro e o destino das férias tem menos de dez anos, pense melhor.

"Ouvir a criança em situações nas quais ela não deve ser ouvida é ser um mau pai", afirma o psiquiatra Içami Tiba, autor de "Família de Alta Performance" e "Quem Ama Educa" (Integrare Editora). Segundo ele, a regra fundamental para saber em que situações cabe ouvir a opinião das crianças --e em que situações isso é descabido-- é se perguntar: a decisão envolve algo que é para filhos ou pais?
A especialista em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem Irene Maluf, com 38 anos de experiência clínica, concorda. "Escolher é um aprendizado. Para uma criança, que ainda não tem recursos internos para saber o que quer, é uma tortura", diz.

A especialista define o ato de educar como "aproveitar oportunidades que a vida dá para ensinar algo a seu filho. A decisão final, sobre qualquer assunto, é dos pais. Mas
 UOL Comportamento listou abaixo algumas situações cotidianas para dizer, em cada uma delas, se os pais devem ou não ouvir a opinião da criança. As sugestões valem para quem tem filhos entre três e dez anos. Veja:
Quando os pais devem pedir a opinião dos filhos
A escola em que vai estudar
Irene sugere que os pais façam uma pré-seleção das escolas adequadas ao orçamento da família e à filosofia de educação aplicada em casa. Depois, os filhos podem escolher entre as selecionadas. Para Içami Tiba, como a escolha da escola envolve o projeto de educação, esse assunto é dos pais. Portanto, o aval final é sempre do adulto.
O brinquedo que vai ganhar
Embora seja um item exclusivo para a criança, o brinquedo é comprado pelos pais. Portanto, vale uma negociação: ela pode escolher, mas dentro de um cardápio de opções delimitado pelos adultos, levando em conta o preço e a indicação etária do brinquedo. Os pais dão as opções que consideram adequadas e, entre elas, a criança opta por qual prefere.
O que vai vestir
A criança pode escolher a roupa, desde que os pais também delimitem algumas opções. Quanto menor ela for, menos alternativas deve ter para escolher. Conforme vai crescendo, vai se tornando capaz de optar sozinha pelas peças adequadas para o clima e o contexto em que vai se apresentar.
O restaurante em que a família vai jantar
Desde que não seja só a criança quem determina isso, ela pode opinar. Se a família vai jantar junta, a decisão também é conjunta. Os membros podem se decidir em revezamento, com cada um indicando seu restaurante favorito, dentro de algumas opções selecionadas pelos pais.
Itens que vão para o carrinho do supermercado
Os filhos podem dar sugestões do que comprar no supermercado --dentro de um limite, mais uma vez definido pelos adultos. Aproveite a ocasião para mostrar que chocolates e balas não são essenciais. Explique que, depois de colocar dentro do carrinho tudo que está na lista de compras, ela pode escolher, se o dinheiro for suficiente, um item dentre os que gostou.
Situações em que as crianças não devem opinar
Celular novo do pai
Segundo uma pesquisa realizada pela Viacom no ano passado, 73% dos pais pedem opinião da criança na hora de comprar um produto --seja ele infantil ou não. "A publicidade está pensando na criança como promotor de venda junto aos pais", afirma Isabella Henriques, diretora da área de Defesa e Futuro do Instituto Alana, que combate a publicidade infantil. "Resta à família o difícil papel de dizer 'não'".
Ter ou não um animal de estimação
O bicho de estimação é da família e quem vai cuidar são os pais. Uma criança que é incapaz de cuidar de si própria não pode ser responsabilizada por outro ser vivo. Por outro lado, se a criança não gosta de cachorros, os pais devem respeitar e não forçar a adoção ou compra de um bichinho.
Destino das férias
As férias são passadas em família --portanto, são uma decisão dela. Claro que as necessidades da criança devem ser levadas em conta. Mas ir para a Disney porque o filho de três anos quer, parece um pouco suspeito, segundo Irene. "Com três anos, a criança mal sabe o que é a Disney", diz. Provavelmente, esse é um desejo de pais ansiosos por provar um status social, não da criança.
O tempo que vai passar em frente ao computador, videogame ou TV
Todos os assuntos de rotina devem ser definidos pelos adultos. Os pais devem estipular quanto acesso os filhos terão aos aparelhos. Colocar o videogame, o computador ou a televisão no quarto da criança torna mais difícil o controle desse limite.
Hora de dormir
Este também é um assunto referente à rotina. "'Querer' é diferente de 'precisar' e a criança tem de aprender isso", diz Irene. Ela pode querer dormir às 22h, mas precisa deitar às 20h, porque no dia seguinte acorda cedo para ir à escola. Esta decisão --e a aplicação dela-- cabe aos pais.