Uma das lições da Bíblia é de que “não julguemos para não
sermos julgados”. E, sempre que lemos algo atinente ao assunto, as assertivas
são de que “devemos primeiro olhar para dentro de nós mesmos”, de que “quem tem
culpa no cartório não acusa os outros”, “atire a primeira pedra quem nunca
pecou” e daí por diante.
Ocorre que, como humanos e vulneráveis a erros, não podemos
passar a vida se auto criticando para não emitir opiniões que, por ventura,
poderão magoar alguém. É impraticável. Não somos filósofos. Confúcio talvez
conseguisse.
O fato é que dar conselhos, opiniões, fazer juízo de valor
são atitudes que devemos aguardar o convite para tomá-las, buscando todas as
informações que nos dêem maiores subsídios para que não cometamos injustiças.
É importante observarmos que quando apontamos o dedo para um semelhante, o indicador, o polegar se volta para o céu, de onde Deus informa que os
demais apontam para nós, ou seja: aquilo que atiramos pode voltar com bem maior
intensidade...!