O que é céu? O firmamento azul? Algo só alcançável
espiritualmente?
E o que seria o inferno? A escuridão? O fogo ardente; algo
destinado àqueles que agiram de maneira oposta aos espiritualistas celestes?
Estar no céu seria estar feliz por ter alcançado uma meta no
trabalho? Ter sido promovido ou transferido para onde se queria? E o inferno?
Não dar resultado? Ter que mudar de equipe ou de empresa de livre e espontânea
pressão?
O novo emprego é o céu na conquista, na admissão. Mas, depois
de conhecer a empresa, o modo de operar, do reconhecimento, da recompensa, o
firmamento poderá ser verdadeiramente azul? Porém, se assim não for? O
caldeirão do inferno poderá ser o seu habitat indesejável!
E o novo chefe, que oportunidade de crescimento ele
proporciona? É um deus em administração de pessoas, que felicidade, quem
esperaria estar o céu tão perto? Contudo, e se isto fosse apenas um sonho?
Justo o seu chefe era um ditador camuflado de líder servidor, mas que praticava
o “venha a nós e ao teu reino nada”! O esforço era seu, mas o resultado era
dele.
Reconhecimento, recompensa, prá que se você só fazia o que e
porque ele mandava? Que inferno!
O céu seria buscar nova oportunidade no mercado de trabalho?
O inferno começar tudo de novo?
CÉU
OU INFERNO
(Parte II)
Casar seria entrar no céu? E o inferno que seria manter-se no
casamento? Os filhos seriam bênçãos? E as noras ou genros, sogro, sogra, céu ou
inferno?
Comprar um carro novo seria o caminha para o céu? E as prestações,
o seguro, o estacionamento, arranhões, batidas, a hora de vender, seriam o que?
E para quem não pode comprar um carro novo, o veículo usado
seria o ingresso direto para o inferno?
Realizar o sonho da compra de uma casa é estar no céu de novo.
Imóvel próprio, só seu e de sua família, lugar para dois carros na garagem,
lugar para as bicicletas, área de lazer, terreno para fazer uma hortinha, até
uma piscininha, se quiser, que maravilha; o céu!
O bairro, em função da categoria dos imóveis está sendo bastante
visado pelos ladrões. E agora? É preciso contratar um vigilante. Mas, isto é
seguro? Ele é de confiança? E as obrigações trabalhistas? Não, uma empresa de
segurança é mais tranquilo. Porém, não cabe no orçamento. Melhor seria criar cachorros.
É mais despesa. Quem vai dar comida, fazer higiene e limpeza? Ainda tem o
problema de “bola”. E se forem envenenados? A solução é mudar para apartamento.
Leia-se: “taxa de condomínio – taxas extras – vizinhos barulhentos – danos
materiais nos veículos – etc. – etc. –
etc. – etc.”. Que inferno!