segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ÉTICA


                                                          ÉTICA

Instado, por uma leitora nossa, a discorrer sobre ética me ative à leitura do material que dispunha (livros, impressos, etc..), estribado ainda nos conceitos formados sobre o tema ao longo da vida, resolvi por a termo a minha incumbência.
Entretanto, resolvi fazê-lo de maneira simples, para rápido entendimento, pois, no material pesquisado, encontrei locuções como axioma, axiologia, deontologia, o que poderia, de alguma maneira, dificultar a compreensão que se almeja.
A princípio vou valer-me de um conteúdo que circulou na internet há algum tempo e que espelha bem o caminho que quero percorrer. A história é a seguinte: “Um pai, para satisfazer às vontades do filho, resolve ensinar-lhe a pescar no penúltimo dia em que estava em vigor a proibição da pesca na sua cidade, de maneira a que ele se tornasse apto, para tão logo que o impedimento acabasse. Acontece que, por sorte de principiante, no primeiro lance o estreante pescador fisgou um peixe e, aos pulos, comemorou o feito. Todavia, para o seu desencantamento, o seu pai informou que ele teria que devolver o peixe ao rio, pois ainda faltavam cinco minutos para que a proibição fosse suspensa. Atônito,  o jovem aprendiz questionou ao pai por que deveria devolver a sua pesca se em poucos minutos a permissão para a sua recreativa atividade seria concedida e, por outro lado, “ninguém estava vendo o que ele fizera”, ao que tempestivamente retrucou o seu genitor dizendo: “não importa que as outras pessoas saibam que nos comportamos de maneira errada, antes delas precisamos estar conscientes dos nossos atos”! Ou seja: os nossos comportamentos  é que determinam se somos éticos para conosco e éticos para com a comunidade em que estamos inseridos. No exemplo vislumbrado ficou evidente que acima das vontades, das paixões, dos prazeres, das metas pessoais, os valores morais, a harmonia, as finalidades últimas, é que determinam se um ser humano é ético e, por isto, tem moral para exigir que se observem a universalidade e a perfectibilidade.
Orlando Fazio

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